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Como toda boa lenda que se preze, esta tem muitas variações, mas basicamente o "conteúdo" é o mesmo:
À
tardezinha, um jovem vai ao banheiro antes de ir embora para casa (no Japão o horário das escolas é integral, ou seja, as crianças ficam na escola desde as oito da manhã até mais ou menos quatro, cinco da tarde).
Após fazer suas necessidades, ele pensa em pegar o papel higiênico para se limpar, mas este já acabou. Então, ele ouve uma voz que vem do nada, e esta lhe pergunta: "Quer papel vermelho? Quer papel azul?". O jovem responde "papel vermelho" e no mesmo instante todo o sangue de seu corpo verte por seus orifícios e o jovem morre.
lenda se espalha pela escola e, mesmo aterrorizado por ela, outro jovem acaba indo ao banheiro dias depois e a mesma situação ocorre. A voz vem do nada e lhe pergunta: "Quer papel vermelho? Quer papel azul?". O garoto, lembrando-se do que ocorreu ao colega por ter pedido o papel vermelho, pede o azul sem hesitar. Neste exato momento todo o sangue de seu corpo é drenado por uma força sobrenatural, e o garoto morre, sendo encontrado depois com o corpo todo azulado pela falta de circulação.
A origem
Diz-se que essa lenda nasceu pelo medo de alguns estudantes que se martirizavam por não saberem decidir coisas importantes da vida, responder questões em provas ou serem indecisos demais. Como se, no subconsciente de alguns, o medo de ter uma escolha que mudaria suas vidas ou a possibilidade de responder uma questão
incorretamente tivesse gerado essa história imaginária, que mais tarde se tornaria a lenda. Há também uma teoria de que ela tenha sido gerada à partir de outra lenda, muito popular em 1926, chamada de "Manta vermelha", onde é contado que um mostro trajado numa manta vermelha sequestra crianças.
Suas variações
É também
conhecida em alguns estados como: "Papel Vermelho, Papel Branco", "Manta Vermelha, Manta Azul", "Mão Vermelha, Mão Azul", "Língua Vermelha, Língua Azul", mas o final quase não varia, sendo morte certa.O resultado da escolha entre os papéis, entretanto, varia um bocado.
No caso da escolha pelo papel vermelho diz-se também que:
- Uma chuva de sangue cai do teto.
- Uma foice corta o corpo da pessoa e esta fica embebida em seu próprio sangue.
- O papel cai em pedaços do teto, como uma chuva.
- O corpo todo fica avermelhado.
Já no caso do papel azul/branco:
- A pessoa é enforcada até perder o ar e ficar azul (arroxeada).
- O corpo todo fica azulado.
-
Um papel bem pequeno azul é entregue, mas por ser pouco, a pessoa se vê
obrigada a pedir o amarelo, e depois o vermelho, e finalmente ela
desaparece.
Há também quem diga que um braço da cor do papel escolhido sai de dentro da privada e arrasta a pessoa com ela, ou que mesmo que a pessoa escolha o azul, a voz diz apenas "Não tem papel azul" e obriga a pessoa a escolher o vermelho.
É claro que houve quem
achasse que ouvir "apenas" uma voz seria pouco assustador, e logo a versão de que um homem magro e extremamente pálido surgia para perguntar qual a pessoa queria se espalhou por aí.
Métodos para escapar
Quem tenta fugir é impedido pela porta que não abre de jeito algum e, mesmo levando um rolo de papel higiênico consigo, o rolo some no momento em que a voz questiona a pessoa.
Em uma escola de Osaka diz-se que para escapar a pessoa deve responder "papel roxo", e em outras regiões que basta a pessoa responder uma cor diferente da apontada, como amarelo, ou verde, mas em Yamagata essa possibilidade é descartada, pois conta-se que responder outras cores leva a pessoa para o mundo dos mortos.
Teke Teke
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Teke Teke é uma lenda urbana do Japão sobre uma menina que caiu sob um trem e foi cortado pela metade. Ela levou muito tempo para morrer e agora o seu fantasma perambula pelo Japão, arrastando-a metade de cima junto com sua garra mãos. Toda vez que ela se move, ela faz uma "teke-teke" som.
Há no Japão uma história sobre um garoto que estava saindo de sua escola numa noite, quando ouviu um barulho atrás dele. Procurando pela origem do som, viu uma bela garota em uma janela. A menina tinha os braços apoiados sobre o parapeito da janela e estava apenas olhando para ele.
O garoto estranhou ver uma garota por ali, afinal era um colégio de meninos, e perguntou a menina, o que ela fazia por ali.
Foi então que a garota o viu olhando para ela, a menina sorriu e abraçou-se, segurando seus cotovelos com as mãos. Então, de repente, ela pulou da janela e caiu do lado de fora do solo.
O menino horrorizado foi ver o que tinha acontecido e ficou chocado ao ver que a menina, não possuía a metade inferior de seu corpo.
Ela então começou a ir em direção a ele, agarrando no chão, e batendo seus cotovelos fazendo um som teke-teke-teke-teke-teke. O rapaz estava cheio de terror e repulsa. Ele tentou correr, mas estava congelado de medo. Em poucos segundos, ela estava sobre ele,ela tirou uma foice e o partiu ao meio.
Quando as crianças contam essa história, eles alertam uns aos outros sobre Teke-Teke. Dizem que ela carrega uma serra afiada ou uma foice, e se ela te pega, ela vai te cortar na metade e você vai se tornar igual a ela. Diz-se perseguir crianças que brincam ao entardecer. Ela também é conhecida como "Bata-Bata" (novamente, o som que ela faz ao bater seus cotovelos no chão para andar) ou "A menina que corre em seus cotovelos."
Em Tokyo a lenda conta que não é em qualquer banheiro que isso ocorre. A cabina assombrada seria a quarta mais próxima da porta e estaria no banheiro ao lado do ginásio de esportes da escola, velho e raramente usado e, portanto, este deveria ser evitado.
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